“Não somos pó, somos Magia”

12-04-2013 09:58

Cardigos

Livro de João Beija-flor

 

João Beija-flor, pseudónimo de João Carlos Da Silva Matias, nascido a 02 de janeiro de 1976 na freguesia de Cardigos, Concelho de Mação. Exerce de momento a actividade de “distribuidor e vendedor “ numa padaria, mas a sua flexibilidade permitiu-lhe até hoje executar um pouco de tudo, porque ele sabe que: “um médico que só saiba medicina, nunca será um bom médico”.

Desde cedo, para ser mais preciso, aos treze anos, começou a trabalhar na construção civil, alternando entre as “obras” propriamente ditas e a pintura, ao lado do seu pai e seu mentor. Em 1997, agarra a oportunidade do “sonho Alemão” e parte em busca de aventura e de uma vida “teoricamente” melhor.

Sempre com afinco, e sem se sentir menos digno em alguns dos serviços que lhe eram impostos, inseriu-se na restauração como ajudante de cozinha. Dois anos mais tarde regressa a Portugal, as saudades haviam-no vencido e parte na busca duma nova aventura, mais uma suposta tentativa de realização pessoal.

Seis meses como segurança numa empresa privada, não lhe preencheram o vazio, aquela fome de querer ser e saber mais, e regressa novamente á Alemanha com o desafio (desta vez) mais arrojado: aprendiz de cozinheiro.

Sendo uma das suas mais castas características, é certo que aceitou e agarrou o desafio com aquela garra apaixonante de quem quer vencer...mas ainda não seria desta vez. Mais dois anos passados, e lá volta aquela doidivanas da saudade da ausência dos que lhe eram (e são) mais queridos, e regressa novamente a Portugal.

É aqui, que pega naquilo que aprendeu e tenta virar a sorte a seu favor. Comprou um espaço, e “montou” o seu próprio sonho: um Café-Bar. O sonho durou pouco mais de um ano, porque existem sonhos que são puras ilusões, hoje ele sabe disso, mas naquela altura... Perdoem-no, ele não sabia!

Surge uma vez mais (e porque era notório o trabalho e o desempenho que havia deixado atrás de si por terras germânicas) a Alemanha, uma nova promessa, um ainda mais arrojado desafio, e nada o fascinava e fascina mais (sei do que falo) que os desafios. Parte então com a sua companheira, para abraçar o desafio que lhe havia sido proposto; Sub-chef de cozinha...soava-lhe bem!

Foram oito longos anos os que se seguiram, onde aprendeu, amou, chorou e sofreu e desse tempo ficou um casamento mal sucedido, uma filha maravilhosa, e muitas sensações que o tornaram mais maduro, mais confiante, mais homem.

Foi nesse tempo que (julgo eu) se apercebeu que apenas um lugar lhe podia dar o que queria, apenas lá, onde as suas raízes tinham ficado, onde a sua essência se mantinha, onde o calor e o afeto dos seus mais queridos se faziam notar e sentir na pele, “ele sabia que nenhum ser humano sobrevive sem contacto físico” e regressa, desta vez com a convicção de que é e será para sempre. Ele sabe hoje que as coisas apenas fazem sentido quando as tornamos nossas, quando as entendemos e as aceitamos tal como são.

Durante este controverso percurso, aqui, superficialmente resumido, foram muitas as emoções, as lagrimas, o sofrimento, a dor e supostamente, as alegrias que, com astucia e humildade, soube tão bem descrever.

Realizou o seu sonho de escrever um livro, um conjunto soberbo de poemas que o fazem libertar-se da “lei da morte”, um misto de emoções fortes e intensas que transporta na pele e lhe dão a sensibilidade única, frágil e tão gigante, contida no pequeno coração do beija-flor.

Porém, somos seres insatisfeitos (e ainda bem para os que o são), por isso ele, o pequeno gigante a que chamamos “Beija-flor”, sentiu a necessidade premente bater-lhe no peito, aquela vontade férrea de encontrar e viver o verdadeiro e o grande amor da sua vida...mas demorava tanto a encontrá-lo, que decidiu imaginá-lo, transcrever de dentro de si todas as emoções que supostamente um amor pode libertar...e é aí que nasce esta grande obra literária (pelo menos para os que conhecem o amor).

Em suma, esta não é uma qualquer história de amor, esta é uma história sublime de aprendizagem, de descobrimento, de vida, de amor. Esta é a forma como o nosso beija-flor vê e entende todos os desígnios dos sentimentos, e para isso, foi necessário sofrer para que no futuro, possa amar mais, muito mais, depois de já ter amado.

O mais incrível de toda esta história, é que hoje ele sabe que esse grande amor existe. Foi preciso abrir os olhos e olhar, para poder ver, ouvir para poder escutar talvez, o coração e descobri-lo, conquistá-lo, e amá-lo como poucos têm a coragem de o fazer. “Amamos hoje sempre mais que ontem e esperamos que seja sempre, menos que amanhã”. Concluo, que esta foi uma premunição, uma obra escrita antes de ter acontecido, apenas ele e a sua alma gémea o sabem e isso basta, para afirmá-lo com toda a convicção!

O livro chama-se “Não somos pó, somos Magia” e foi apresentado no  dia 31 de março, pelas 16 horas, no Salão Paroquial de Cardigos. A apresentação  contou com a presença do autor, amigos e edilidades concelhias, bem como com um representante da Chiado Editora.

“Não somos pó, somos Magia” tem edição da Chiado Editora e já está à venda em diversos ponto do país, como sendo as papelarias Hélder Costa e Paulino na Sertã e papelaria Central em Mação. Também nas livrarias Culturminho em Braga e Guimarães, Aliete S. Clara Brito em Portimão, Graça em Póvoa do Varzim, Nazareth e Filho em Évora, Esperança no Funchal, José Alves no Porto, Ria Formosa em Lagos, Universo em Setúbal, BricoLivro em Viseu, Representações Online em Ferreiro AMR, Caminho em Santarém, Branco em Vila Real, Papelaria 115 em Coimbra; Nun’Alvares em Portalegre e Les Enfants Terrible em Lisboa.

É ainda possível encontrá-lo online no site da Chiado Editora, Wook e Bertrand. As encomendas podem ser feitas para o próprio autor e em qualquer balcão da Fnac e Book.it. Este é o segundo livro que o autor edita.