Escuteiros nas praias Fluviais
Da paróquia da Amadora acampam no Vergancinho
Escuteiros da Paróquia da Amadora, Agrupamento 55, do Corpo Nacional de Escutas, escolheram a piscina fluvial do Vergancinho/Cardigos para realizarem o seu acampamento de Verão, entre 27 de Julho e 4 de Agosto.
Foram 116 escuteiros que neste ano decidiram vir conhecer o interior do país, sendo esta a praia Fluvial escolhida, na medida em que o pai de um dos escuteiros é de Cardigos. Fomos visitá-los e ver as diversas atividades que ao longo da semana foram realizando. Espalhados pelos terrenos envolventes à praia Fluvial, Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros tinham o seu espaço bem definido e o seu campo de “batalha” montado a rigor.
O tema para este ano era “As civilizações Antigas”. As atividades passaram pois por mostrar um pouco da história dessas civilizações: Maias, Romanos, Persas, Egípcios e Gregos. Não faltaram as comidas típicas de cada uma das civilizações.
Acompanhados pelos respetivos chefes e alguns pais, todos os anos fazem este tipo de atividade com a participação ativa dos pais.
No final do dia, ainda havia espaço para a realização de um jornal diário, onde registam todas as atividades realizadas. Conversámos com o Ricardo e para ele estes dias significaram “liberdade, uma nova forma de viver”. Ser escuteiro é para o Ricardo uma pergunta difícil de responder, porque, como ele próprio diz, “sou um jovem e nem aos 50 anos eu vou saber responder, porque ser escuteiro abrange muita coisa e uma das coisas importantes são amizades que se criam e as vivências que vamos adquirindo ao longo dos anos”. Para o André, ser escuteiro “é muita coisa, é fazer coisas que não fazemos em mais lado nenhum. Além disso é também muito importante para a formação da pessoa humana, no seu desenvolvimento pessoal e social”.
São jovens e adultos que se deliciaram com as belezas naturais da nossa região e deram o seu contributo em pequenos trabalhos de recuperação e embelezamento de espaços públicos, como é matriz dos escuteiros. M.C.C.