O Arciprestado da Sertã reuniu 55 casais

04-12-2013 18:04

Realizou-se no passado dia 9 de Novembro,  um Encontro Arciprestal de Famílias. Teve lugar no Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, na Sertã e reuniu 55 famílias de todo o Arciprestado.
Depois da oração inicial, o Eng. Jorge Cotovio, diretor do Secretariado Diocesano da Família de Coimbra, orientou o Encontro. Começou por fazer uma resenha histórica da família ao longo dos tempos. Salientou o importante papel da família nesta sociedade de hoje, convidando estas a uma doação e entrega ao amor de Jesus Cristo, vivendo essa fé, não só na família, mas também na comunidade.
Falou das famílias reais que temos hoje e como a Igreja pode e deve dar resposta a essas novas realidades, numa integração plena onde o amor de Cristo seja o mote para um acolhimento pleno.
A família vive hoje numa complicada encruzilhada, onde o mundo lhes mostra muitas solicitações que não incluem Deus, conduzindo por vezes a verdadeiras crises de fé.
Reforçou ao longo da sua intervenção a necessidade de evangelizar a família, de mostrar a Boa Nova do Evangelho. “É preciso encontrar a beleza e a alegria do casamento, mesmo nas dificuldades, pois Jesus Cristo está sempre presente. Abri o coração a este Cristo e sentir-se-ão felizes”, disse.
A aposta vai para a Pastoral familiar, preparação do Matrimónio e acompanhamento dos casais. Aqui, reforçou a necessidade de se percorrer esse caminho com a maior brevidade possível. Desafiou os casais presentes a ajudarem outros casais, a saírem do seu “cantinho” e irem ao encontro dos outros, mostrando-lhes o caminho de Deus. “A Igreja precisa da família para evangelizar o mundo”, disse Jorge Cotovio. Depois da sua intervenção, seguiu-se o testemunho de um casal de Castelo Branco, a Dª Eugénia e o Sr. Diamantino, pertencentes ao Movimento dos Casais de Santa Maria. Partilharam a sua experiência de vida, de fé, de caminhada com outros casais. Depois de um breve intervalo, seguiram-se os trabalhos de grupo. Diversas questões foram debatidas e apresentadas depois em plenário. Prioridades da pastoral familiar, como estruturar uma pastoral familiar e que iniciativas podemos promover para cativar outros casais. Foram estes os temas das questões que geraram debate e uma rica troca de ideias e desafios que no futuro se poderão implementar.
Concluiu-se que há uma necessidade de os cristãos, e muito em particular as famílias, como claramente sugerido pelo Concílio Vaticano II, viverem a fé em pequenos grupos que possam depois ser evangelizadores, como células de igreja, neste mundo secularizado. O Encontro terminou com o desafio de cada família colocar em prática uma pastoral de proximidade, de testemunho comunitário, numa sociedade que necessita urgentemente de exemplos fiáveis do amor de Deus entre nós.
Conceição Alves